Traição ao movimento climático Os negócios sujos dos super-ricos

22.02.2025 | www.kla.tv/36679

Em janeiro de 2025, após os seis maiores bancos dos EUA, o maior conglomerado financeiro do mundo, BlackRock, também saiu da aliança climática Net Zero. O banco central mais poderoso, o Federal Reserve, ou FED, deixou a "Rede do Sistema Financeiro Verde". Ao mesmo tempo, o novo presidente dos EUA, Trump, anunciou que voltaria a depender totalmente dos combustíveis fósseis. Donald Trump: "We will drill, baby, drill" [Nós vamos perfurar, baby, perfurar]. Em face dos fenômenos climáticos extremos, muitos jovens estão se envolvendo em movimentos climáticos, como o Fridays for Future ou o Extinction Rebellion. A retirada de grandes investidores deve parecer um tapa na cara. Para categorizar melhor os eventos atuais, vamos primeiro dar uma olhada nas origens dos movimentos de proteção climática. 1. Surgimento do movimento climático Em 2006, o político e empresário americano Al Gore confrontou o público mundial pela primeira vez com o filme: "Uma Verdade Inconveniente". Isso mostra um cenário apocalíptico causado pelo aquecimento global provocado pelo homem. Gore é multimilionário e foi o 45º vice-presidente dos Estados Unidos no governo do presidente Bill Clinton. Al Gore previu em julho de 2008: "Nosso curso atual não é sustentável de forma alguma. Cientistas de todo o mundo [...] estão nos dizendo que talvez tenhamos menos de dez anos para fazer mudanças drásticas a fim de evitar os efeitos catastróficos da crise climática. [...] E a única maneira de assumir a responsabilidade é chegar à raiz do problema, ou seja, a queima de combustíveis fósseis." De agora em diante, todo o foco estava na redução das emissões de CO2 como a causa de todos os males. As despesas de relações públicas de Gore para conquistar o público são estimadas em 300 milhões de dólares somente em 2009. Al Gore, por exemplo, fundou organizações que treinaram os chamados "líderes climáticos". [líderes climáticos – ou iniciativas no setor climático] Isso deu origem a movimentos como o Fridays for Future (Sextas-feiras para o Futuro) e o Extinction Rebellion (Rebelião da Extinção). Ídolos como Greta Thunberg, Luisa Neubauer e Alexandria Ocasio-Cortez foram estrategicamente promovidos e uma grande rede climática foi estabelecida. 2. Novas tecnologias como um modelo de negócios para os super-ricos Na percepção do público, foram exatamente esses ativistas, como Greta Thunberg, que pressionaram os políticos por meio de protestos eficazes na mídia. Mas será que essa percepção pública está correta? Anos antes da primeira aparição pública de Greta Thunberg, o Banco Mundial e o WEF já estavam definindo o rumo de uma nova "política climática". Anos antes do início dos protestos contra o clima, os gigantes financeiros também começaram a investir centenas de bilhões em fundos de investimentos futuros em "empresas climáticas", muitas vezes de pouco valor, e a expandir as capacidades de produção. Isso lhes deu a posição de líder de mercado e os preparou para grandes negócios. Surpreendentemente, os políticos começaram a agir logo após a primeira greve escolar de alto nível de Greta, em agosto de 2018. Por exemplo, o então presidente da UE, Juncker, assinou uma carta de intenções com o fundo de investimento em "energia limpa" Breakthrough Energy Europe em 17 de outubro de 2018. Pacote inicial: 100 milhões de euros. As empresas associadas super-ricas devem, portanto, ter acesso preferencial ao financiamento da UE. O fundador do fundo de investimento Breakthrough Energy é Bill Gates. Entre os membros estão os super-ricos, como Mark Zuckerberg, do Facebook, Julian Robertson, da gigante de fundos de hedge Tiger Management, David Rubenstein, fundador do Carlyle Group, George Soros, Jack Ma, do Alibaba, entre outros. O mercado de "tecnologia climática" tem sido constantemente ampliado pela UE. Em fevereiro de 2019, Juncker propôs gastar cada quarto euro do orçamento da UE em energias renováveis de 2022 a 2027. Isso dá a impressão de que os políticos criaram um mercado muito lucrativo para as "tecnologias climáticas" dos grandes players por meio de sua legislação. Eles tiveram uma chance dupla de vencer. Puderam se beneficiar do financiamento da UE e da alta demanda por seus produtos. A UE está exercendo uma enorme pressão sobre os países para que atendam a essa demanda, pois tecnologias como energia eólica, energia solar e mobilidade eletrônica estão sendo promovidas de forma agressiva. Termos como "pegada ecológica" ou "pegada de carbono" refletem o fato de que o CO2 agora se tornou a medida de todas as coisas. Simplificando, o "CO2" se tornou uma espécie de nova moeda nos mercados de ações. Desde o início, o foco tem sido inteiramente na redução do CO2 como a única causa de quase todos os problemas climáticos. Não há tempestade sem as mesmas manchetes: "A culpa é da mudança climática! Temos que reduzir o CO2!". É cético que outras causas não sejam nem remotamente consideradas para as enchentes e incêndios realmente devastadores. Pior ainda, as vozes da comunidade científica e dos especialistas que questionam a narrativa pública não têm chance de serem ouvidas na mídia. Por exemplo, há inúmeras patentes que revelam a facilidade com que os desastres climáticos podem ser criados hoje em dia. A destruição ambiental, como o desmatamento para a extração de matérias-primas lucrativas ou a expansão de parques eólicos, também quase nunca é discutida. O foco unilateral na "mudança climática" causada apenas pelo CO2 ignora quase que completamente a destruição e os destruidores ambientais graves. As "mudanças climáticas" e a destruição ambiental estão sendo equiparadas de forma inadmissível. De volta à política: o Dr. Ottmar Edenhofer também confirma que a política climática não tem a ver com proteção ambiental desde o início, mas com interesses econômicos rígidos. Ele é diretor e economista-chefe do Instituto de Pesquisa sobre Impactos Climáticos de Potsdam: "...é preciso afirmar claramente que estamos de fato redistribuindo a riqueza do mundo por meio da política climática. [...] Precisamos nos libertar da ilusão de que a política climática internacional é uma política ambiental. Isso não tem quase nada a ver com política ambiental, com problemas como o desmatamento ou o buraco na camada de ozônio." Minha conclusão provisória: Portanto, embora as megacorporações e os megabilionários estejam oficialmente fazendo campanha por mais sustentabilidade e "pelo clima", eles estão obtendo lucros enormes ao mesmo tempo. 3. Êxodo em massa das alianças climáticas Agora voltamos ao início - à saída da BlackRock e de outras empresas da aliança climática. Surge a pergunta: POR QUE os maiores investidores estão agora se distanciando das "tecnologias verdes" e se concentrando na energia nuclear? E POR QUE o presidente dos EUA, Trump, quer voltar a depender totalmente dos combustíveis fósseis? Será que, de repente, eles não se importam com o meio ambiente? Ou sempre foram indiferentes? O especialista e analista financeiro Ernst Wolff apresenta um motivo bastante compreensível. "A nova grande agenda tem a ver com inteligência artificial. E é interessante que o Fórum Econômico Mundial deste ano, o encontro em Davos, esteja sendo realizado sob o lema "Cooperação na era da inteligência", ou seja, tudo gira em torno da inteligência artificial. E a inteligência artificial foi mencionada várias vezes recentemente, especialmente aqui na Suíça, em todos os relatórios sobre o Fórum Econômico Mundial. E ele é sempre descrito como não sendo uma ameaça, mas como algo que criará novos empregos e, portanto, não precisamos nos preocupar. O que acontece é exatamente o oposto". [...] "Portanto, os poderosos naturalmente têm um grande interesse em levar essa inteligência artificial adiante, porque também há muito dinheiro a ser ganho com ela. Também é interessante observar que a BlackRock acaba de se retirar da iniciativa Net Zero das Nações Unidas. Isso porque não estamos mais nos concentrando na mudança climática, mas sim na energia nuclear. E como as usinas nucleares não podem ser construídas tão rapidamente e, portanto, levará vários anos - possivelmente vários anos - até que estejam prontas para uso, temos que contar com os combustíveis fósseis por enquanto. E se você depender deles, não poderá se ater à agenda climática. É interessante que nenhum deles jamais disse que o imposto sobre CO2 deveria ser abolido. Portanto, eles continuarão a enriquecer sem restrições e, é claro, veremos que no WEF tudo isso terá, de alguma forma, um apoio ideológico." 4. Consumo de energia para inteligência artificial e sua sustentabilidade A sustentabilidade da inteligência artificial é o tema de um debate acalorado dentro das empresas de IA. Em 26 de novembro de 2024, um documento resumindo a discussão foi publicado no site de Al Gore. "De acordo com uma estimativa, o GPT-4 da OpenAI [suporte de IA para tarefas de escrita mais complexas, como roteiros, músicas etc.] exigiu 50 gigawatts-hora (GWh) de eletricidade para treinar, o que equivale aproximadamente ao consumo anual de uma cidade pequena. [...] À medida que os modelos de IA ficam cada vez melhores, eles exigem centros de dados cada vez maiores. Zuckerberg afirmou que poderia ser necessária uma usina inteira para operar um único centro de dados. [...] A Agência Internacional de Energia (IEA) prevê que a demanda de energia quase dobrará entre 2022 e 2026. No entanto, há também previsões muito mais drásticas. [...]" A conclusão também é muito esclarecedora: "Honestamente, consideramos altamente improvável que um provedor de nuvem desacelere a expansão de seus centros de dados para alcançar metas climáticas. Afinal de contas, eles acreditam que estão em uma corrida para criar um "deus digital" e, portanto, para eles, o risco de não construir rápido o suficiente supera em muito o risco de construir demais." Portanto, a razão pela qual os mais poderosos estão mudando o curso das energias alternativas: A "energia verde" não é suficiente para a expansão de uma rede digital global e da inteligência artificial. Vamos resumir novamente: 1. Desde o início, as pessoas têm se assustado com o alarme unilateral sobre o clima causado pelo CO2. Empresas de relações públicas dirigidas por lobistas corporativos ricos, como Al Gore, promovem ídolos como Greta Thunberg na mídia. O movimento climático serve como porta-voz do povo para os políticos. 2. Os políticos são excepcionalmente rápidos em aprovar leis para reduzir o CO2 e criar um enorme mercado para as "tecnologias verdes" oficiais. Os vencedores: megacorporações que "coincidentemente" investiram bilhões exatamente nessas tecnologias muito tempo antes. De fato, eles são duplamente vencedores: ganham dinheiro com seus produtos e também recebem subsídios dos cofres fiscais. 3. A falsa sustentabilidade dos maiores participantes fica clara quando se trata de seus "projetos de estimação", como a inteligência artificial. Não importa que os requisitos de energia e as frequentemente mencionadas emissões de CO2 estejam aumentando imensamente. Esqueça a destruição ambiental causada pelo desmatamento, o envenenamento da água e do solo por minas de terras raras, etc. Para não colocar em risco uma revolução digital, qualquer meio é válido. Alianças climáticas? Somente enquanto elas atenderem aos interesses dos tubarões financeiros. 4. Portanto, é óbvio que os círculos mais influentes nunca estiveram realmente preocupados com a proteção ambiental. O objetivo do complexo financeiro digital é criar um "deus digital". As pessoas são atraídas por questões secundárias, como o fato de a energia nuclear e os combustíveis fósseis ou as energias renováveis serem melhores para preservar o "clima". No entanto, os principais consumidores insaciáveis de recursos são simplesmente deixados de fora do debate. Nossa conclusão: O "movimento climático" não está indo a lugar algum e está sendo mal utilizado por políticos e pelos maiores grupos financeiros para seus próprios interesses. Assim que as pessoas direcionarem seu foco para os verdadeiros responsáveis pela exploração predatória da Terra, esse será um passo decisivo para a verdadeira proteção ambiental. Para não serem mais instrumentalizado, informem-se, por favor, sem preconceitos!

de ag./rw./kbr.

Fontes / Links: 0. Einleitung BlackRock verlässt sogenanntes Klimabündnis Net Zero: https://www.tagesschau.de/wirtschaft/unternehmen/klimaschutz-klimaziele-fondsverwalter-blackrock-trump-nachhaltige-geldanlage-100.html
FED verlässt NZBA https://orf.at/stories/3382115/
https://www.handelsblatt.com/finanzen/geldpolitik/usa-fed-verlaesst-klimaallianz-der-notenbanken/100101541.html
US-Banken verlassen NZBA https://table.media/esg/news/dekarbonisierung-warum-us-banken-die-net-zero-banking-alliance-verlassen-2/
https://climaterealism.com/2025/01/the-global-net-zero-financial-cartel-frtalling-apa
Trump setzt auf fossile Brennstoffe https://climaterealism.com/2025/01/the-global-net-zero-financial-cartel-falling-apart/
https://www.spiegel.de/wirtschaft/donald-trump-und-fossile-energietraeger-der-oelrausch-eines-einzelnen-mannes-a-1416bf0a-9a4b-40a5f80caeb6-9dd9-cfe4
https://taz.de/US-Praesident-Trump/!6048705/
1. Entstehung Klimabewegung Al Gore https://de.wikipedia.org/wiki/Al_Gore
https://de.wikipedia.org/wiki/Eine_unbequeme_Wahrheit
PR-Aufwendungen für die Energiewende https://www.politico.com/story/2008/03/gore-launches-300-million-campaign-009268
https://www.tichyseinblick.de/meinungen/gretas-milliardaere-millionen-fuer-den-klimaaufstand/
https://www.tichyseinblick.de/daili-es-sentials/klima-die-gekaufte-rebellion/
Al Gore stellt Weichen zur grünen Klimapolitik https://free21.org/das-klima-und-die-spur-des-geldes/
Breakthrough Energy Europe https://www.breakthroughenergy.org/our-work/
(Gates als Gründer) https://www.breakthroughenergy.org/our-work/breakthrough-energy-ventures/investors/
(Liste der Investoren) Offizielles EU-Dokument/Nachweis Geldflüsse https://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/ip_18_6125
https://www.breakthroughenergy.org/our-work/catalyst/eu-catalyst-partnership/
Netzwerk der Klimabewegung https://www.tichyseinblick.de/meinungen/gretas-milliardaere-millionen-fuer-den-klimaaufstand/
https://www.tichyseinblick.de/daili-es-sentials/klima-die-gekaufte-rebellion/
https://www.wrongkindofgreen.org/2019/10/06/a-100-trillion-dollar-storytelling-campaign/
Greta Thunbergs erster Auftritt https://www.zeit.de/campus/2019-08/greta-thunberg-klimaschutz-aktivistin-fridays-for-future
2. Grüne Technologien als Geschäftsmodell der Superreichen Finanzgiganten stecken riesige Summen in bis dahin wertlose „Klima“-Firmen https://www.climatebonds.net/market/explaining-green-bonds
https://free21.org/das-klima-und-die-spur-des-geldes/
Juncker: Jeder vierte Euro fließt in erneuerbare Energien https://www.wrongkindofgreen.org/2019/09/10/an-object-lesson-in-spectacle-excerpt-from-the-manufacturing-of-greta-thunberg-for-consent-volume-ii/
https://www.reuters.com/article/us-climatechange-teen-activist-idUSKCN1QA1RF/
https://www.b-t.energy/wp-content/uploads/2018/10/BE_EC_Memorandum_Of_Understanding_Oct_2018-1.pdf
Bill Gates Gründer des Investmentfonds Break­through Energy https://www.breakthroughenergy.org/our-work/
Umstrittene Windkraft https://www.youtube.com/watch?v=7RgyLDVlAg4
Umstrittene Solarenergie https://www.agrarheute.com/management/betriebsfuehrung/solarparks-fruchtbaren-aeckern-flaechenfrass-fuer-umwelt-578756
Umstrittene E-Mobilität https://www.focus.de/auto/news/umstrittene-klima-bilanz-von-e-autos-elektro-gate-runde-zwei-in-der-wissenschafts-szene-brennt-jetzt-die-luft_id_13460743.html
Mitglieder Break­through Energy https://www.b-t.energy/coalition/who-we-are/
Aktuelle Investoren https://www.breakthroughenergy.org/our-work/breakthrough-energy-ventures/investors/
Steuergelder werden für Investitionen in grüne Technologie weitergereicht https://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/ip_18_6125
https://ec.europa.eu/commission/presscorner/api/files/document/print/en/ip_18_6125/IP_18_6125_EN.pdf
https://www.wrongkindofgreen.org/2019/09/10/an-object-lesson-in-spectacle-excerpt-from-the-manufacturing-of-greta-thunberg-for-consent-volume-ii/
https://www.merkur.de/wirtschaft/solar-und-windkraft-boom-eeg-verguetung-frisst-steuergelder-habeck-zr-93397847.html
Zitat Dr. Ottmar Edenhofer https://wattsupwiththat.com/2010/11/18/ipcc-official-climate-policy-is-redistributing-the-worlds-wealth/
https://www.youtube.com/watch?v=YiXouIQakm8
3. Massenflucht aus den Klimabündnissen Finanz-und Wirtschaftsexperte Ernst Wolff https://www.youtube.com/watch?v=DFYF_45Hngo&t=1489s
4. Energieverbrauch für Künstliche Intelligenz und deren Nachhaltigkeit Startseite generationim - Al Gore https://www.generationim.com/
Diskussionspapier zur Nachhaltigkeit von KI vom 26.11 2024 https://www.generationim.com/our-thinking/insights/is-ai-sustainable/
Quellen zum Energieverbrauch von KI https://www.powernewz.ch/rubriken/energieeffizienz/stromverbrauch-von-ki/
https://www.cell.com/joule/fulltext/S2542-4351
(23)00365-3 https://www.generationim.com/our-thinking/insights/is-ai-sustainable/
(siehe PDF) Wasserverbrauch https://arxiv.org/pdf/2304.03271