Táticas de cobertura dos meios de comunicação e a Conferência Bilderberga

12.05.2018 | www.kla.tv/12418

Boa noite, senhoras e senhores. Antes de nos dirigirmos para a Conferencia Bilderberga 2015, que teve lugar este ano aos 10 de junho na Áustria, perto de Innsbruck, em um hotel de luxo, levantamos um fenômeno que pode ser cada vez mais freqüentemente observado. Especialmente no tempo da Internet, onde todos podem se informar de forma sustentável, os principais meios de comunicação estabelecidos são cada vez mais transferidos para a mentira e a manipulação de opinião. Isso se reflete sobretudo nas colunas de comentários de várias plataformas de Internet, onde uma maioria esmagadora de leitores, por exemplo, se opõem à agitação dos meios de comunicação e à guerra contra a Rússia e o Presidente Putin. Os principais meios de comunicação são efetivamente transferidos para relatórios tendenciosos e duvidosos. Assim, eles operam comprovadamente propaganda para os interesses do governo dos EUA e seus aliados. Interessante é observar como a mídia principal pressionada no canto reage. Para manter a atenção do público em geral, a fim de lhes fornecer uma propaganda cada vez mais sutil e até mesmo mentirosa, ocasionalmente são feitas algumas confissões. E na maior parte dos casos, parcialmente é sinceramente relatado.Até mesmo são criticados aqueles com quem eles em estreita colaboração trabalham. Então, por exemplo, oito autores da revista alema o SPIEGEL fizeram grandes esforços para envergonhar os representantes americanos de um curso político difícil, especialmente o Comandante Supremo da OTAN na Europa, o General Philip Breedlove. Em um relatório detalhado, publicado em 7 de março, eles expuseram as imprecisões, contradições e mentiras de Breedlove. Durante meses, Breedlove comentou sobre as supostas atividades russas no leste da Ucrânia, que os especialistas refutam em quase todos os aspectos. Claro,que essa admissão por parte da Spiegel não significa que a mídia se tenha liberado do controle dos EUA. As ocasionais chamadas "confissões" da SPIEGEL e outras devem ser expostas como as chamadas "táticas de encobrimento", a fim de desfocar quaisquer vestígios que possam sugerir um acordo com os lobistas dos EUA. E depois mais sutilmente para manipular os relatórios. Mas agora para a Conferência Bilderberg de 2015. A Conferência Bilderberg foi fundada pelo Príncipe Bernhard dos Países Baixos para intensificar a fusão da Europa Ocidental e dos EUA. Desde 1954 ocorre todos os anos em um lugar diferente. A conferência de Bilderberg é uma reunião secreta entrelaçada misteriosa, porque nas primeiras décadas, cerca de 130 participantes da política, dos negócios, da mídia, das forças armadas e da ciência se encontraram secretamente. Lugar, participantes e tópicos são mantidos estritamente secretos. A mídia até a cinco anos atrás se tinha encoberto em um silêncio absoluto. Mas à décadas atrás, os denunciantes começaram a colocar a público dados tais como o local da conferência, as listas de participantes e tópicos para a conferência. Os comentaristas da mídia alternativa chegavam ao local, tiravam fotos de participantes e os publicavam, especialmente na Internet. Para os iniciados, os Bilderbergers fazem parte de um governo mundial secreto, que toma decisões importantes excluindo a opinião pública. Segundo relatos, a queda do Muro de Berlim foi decidida em uma reunião de Bilderberg, assim como inúmeras carreiras políticas. Isto confirma, p.ex. o político grego do partido “FPÖ” e o deputado da UE Harald Vilimsky, eu cito: "Tudo o que você precisa fazer é adicionar 1 + 1 que não se trata do clima e dos passatempos, mas que aqui decisões importantes são tomadas ". À medida que essas conferências se tornaram mais conscientes da mídia alternativa, começaram as táticas de encobrimento dos Bilderbergers. Encurralados, os Bilderbergers de repente fizeram certas "confissões": - Desde 2010, eles começaram a executar sua própria página na internet. (www.bilderbergmeetings.org/index.php) Posteriormente, a lista de participantes foi publicada lá, mas somente depois da realizacão da reunião. - Os tópicos que alegadamente foram discutidos foram tambem mais tarde divulgados. No início, no entanto, também em retrospectiva. - Entretanto se observa agora que, uma lista de participantes e tópicos é anunciada antecipadamente. Estes podem ser vistos no site: www.rtdeutsch.com/22280/internacional/bilderberg-2015- lista de participantes e agenda-de temas publicada-em- conjunto -com-ministro da Defesa,-ursula- von-der -Leyen / Na lista de participantes de 2015 estão p.ex. os chefes da Siemens e da Airbus, o ex-presidente da Comissão Européia Barroso, o secretário-geral da OTAN Stoltenberg, o presidente federal austríaco Fischer e o ministro da Defesa alemão von der Leyen. - Desde este ano é mesmo o próprio organizador quem dá uma entrevista antes do início da reunião. Foi assim que o chefe do Banco de controlo austríaco Rudolf Scholten comentou numa transmissão do "ZIB" da rádio Austriaca (ORF) em 8 de junho sobre a conferência. Assim, superficialmente visto, tudo aparece estar sendo realizado à luz do público. Aparentemente parece não haver nenhum motivo de preocupação. Mas nunca antes fora permitido a um jornalista independente estar presente na reunião de Bilderberg e relatar sem censura. Queridos espectadores, se neste momento forem descobertos cada vez mais crimes na comunidade mundial por pessoas conscientes e corajosas, torna-se cada vez ainda mais importante manter-se mais vigilante e não seja precipitado em colocar as mãos no colo. Porque, quando os autores dos crimes reagem com aparente visão e transparência, é importante manter em mente que eles se comportam como os icebergs: Apenas uma pequena parte sai fora da água! Desejo-lhes uma boa noite.

de dd./hm.

Fontes / Links: www.spiegel.de/spiegel/print/d-132212229.html
www.youtube.com/watch?v=4J29AWSlcX4
http://alles-schallundrauch.blogspot.ch/2015/06/interview-mit-dem-bilderberg-gastgeber.html
www.rtdeutsch.com/22280/international/bilderberg-2015-teilnehmerliste-und-themenagenda-veroeffentlicht-mit-dabei-verteidigungsministerin-ursula-von-der-leyen/