Jemen – Como reconhecer uma guerra para a hegemonia global dos (EUA)? (Parte 1: As características do país de destino)

12.07.2015 | www.kla.tv/6263

Boa Noite caros telespectadores. Aos 22 de Abril de 2015 a rádio Suíça anunciou que a Arábia Saudita declara as agressões aéreas no Iemen contra os Rebeldes Houthis como terminadas. A alianca militar arábica que é comandada pelos Sauditas fez vôos de agressão desde 16 de Março segundo informações próprias, sobre mais de 2000 posições dos rebeldes Houthis. Ainda no mesmo dia a rádio e televisão Suiça anunciaram que os ataques aéreos sauditas obviamente prosseguem. Uma solução para o Iémem ainda não está em vista. Afinal de contas quem está realmente interessado numa solução para o Iémem? Na programação de hoje vamos dar uma olhada sobre as causas que ja desde décadas são responsáveis pelos conflictos no Iémem. Sobretudo deve ser claro para todos, que nesta nova guerra no Iémen, se trata apenas nada mais do que ser uma guerra para a reivindicação da supremacia global dos EUA. Então, como você reconhecerá tal guerra que é para a hegemonia norte-americana? Gostaríamos especificamente de colocar três pontos mais pertos em consideração. Na programação de hoje iremos apresentar três aspectos do primeiro ponto, quais são as características de um país conflito sobretudo as características de um País destino. E em uma posterior imissão, em seguida, falaremos dos outros dois pontos. Agora, então o primeiro aspecto das características do país destino, onde se pode ver que aqui se trato somente de interesses de poder dos EUA. O País destino tem uma importância geopolítica, seja pelos seus recursos minerais ou pela posição estratégica em relação à outros países destino, como por ex. O Irão. Os recursos minerais no Iémem jogam aqui um papel secundário. Mas, para melhor entender o tema central, a extração do petróleo o governo iemenita até agora tem deixado as empresas americanas, francesas e coreanas. As reservas de gas do País (dois terços delas) são exportadas para os EUA. De longe o significado com mais peso é a posição geopolítica do Iémen, na ponta sul da Península Arábica. Sobretudo Aden, que é a quarta maior cidade do Iémem, é de importância estratégica. Adem se situa no Golfo de Aden, a menos de 200 km a oeste do estreito que liga o Golfo de Aden para o Mar Vermelho. Já em 1839 os britânicos ocuparam Aden, que se tornou a base sobre a principal rota marítima para a Índia. Com a abertura do Canal de Suez em 1869, a importância estratégica de Aden para a Grã-Bretanha aumentou significadamente. Em Aden, havia uma importante base militar britânica, que poderia bloquear a entrada do Mar Vermelho. Depois que os britânicos em 1968, retiraram suas tropas, depois de uma guerra de guerrilha que durou cinco anos, os americanos retomaram o Império - de acordo com o especialista em Oriente Médio Christoph Hörstel. Desde então controlam navios de guerra e as forças navais norte-americanas o Golfo de Aden. O Iêmen é o elo de ligação para as bases norte-americanas no leste da África tal como Djibouti e Diego Garcia, no Oceano Índico, que é hoje a maior base naval norte americana fora dos EUA. Por esse triângolo geográfico Washington poderia controlar o Oceano Índico todo e manter sob controle a baía para melhor subjugar o arqui-rival Irão. Para mais uma outra característica eu passo no entanto a minha colega no estúdio Dresden. Obrigada estúdio Weinheim. Como mais uma característica adicional do país destino deve ser respeitada a orientação política e económica das partes em conflito no país. Para isso existe uma distinção muito simples: ou é a parte em conflito pró-americana e se dobra aos seus interesses econômicos e políticos, ou não é pró-americano. O Presidente iemenita Abed Rabbo Mansur Hadi refugiado e exilado é, sem dúvida, um aliado dos EUA e, portanto, de qualquer forma deve ser trazido de volta ao poder. Hadi foi em 2012, como resultado da "Primavera Árabe" como o único candidato eleito á presidente. Até o ex-presidente Ali Abdullah Saleh, que governou o Iêmen reunificado de 1990 até 2012 era considerado como um homem do Ocidente e aliado dos Estados Unidos. Já desde 2004, tem havido guerra civil entre o movimento al-Zaidi Houthi e o governo iemenita, os Estados Unidos têm se envolvido veementemente fornecendo armas e apoio logístico ao governo iemenita. De acordo com um comunicado dos houthis no mínimo 120 pessoas foram mortas por supostos ataques aéreos dos EUA e 44 feridos. Você pode ver o tema central dos EUA? Por outro lado, estão os houthis que não têm sem reservas uma mentalidade pró-americano. Os houthis pertencem aos xiitas Zaydis no norte do Iêmen, que constituem 30-45% da população no Iêmen. Sobre aqueles no princípio dos anos 90 era constituido o movimento dos houthis. Segundo o especialista iemenita Peter King, os Houthis tinham um tom Socialista, ajudaram os pobres, organizaram acampamentos de jovens e cresceu, se tornando num maior grupo xiita no norte do Iêmen. Repetidas vezes chegou a entrar em conflito com o governo de Saleh. Desde que os houthis apartir de setembro 2014 tomaram controlo sobre a cidade capital Sanaa e agora ocupando temporariamente Aden, os EUA em 22 de março de 2014 tinham retirado os seus soldados estacionados em Áden por razões de segurança própria. Eles tinham usado a base aérea de Al-Anad que agora já foi conquistada pelos houthis como uma base de drones na "luta anti-terror". Soldados norte-americanos treinavam também aí com as forças especiais iemenitas. Desde o início os Huthis opõem-se veementemente a intromissão dos EUA e a guerra por aviãos não tripulados contra Al-Quaida. Os cidadaõs preocuparam-se cada vez mais sobre o número das vítimas civis dos ataques pelos aviãos não tripulados. Segundo o Bureau of Investigative Journalism em Londres 98 por centos de todos mortos pelos ataques por aviãos não tripulados são civis. Também segundo um relatório de Human Rights em 2013 provou-se que as operações das forças dos EUA em associação com o exército iemenito não foram de modo algum um ataque contra Al-Quaida. Muitas das supostas “figuras-chaves” mortas eram combatentes de Huthis na guerra civil nacional contra o governo. Isso está totalmente em contradição com as afirmações de funcionários dos EUA, que: eu cito “aviãos não tripulados atacam somente pessoas do al-Quaida que ameaçam os EUA”. Só esses indícios mostram que no Iémem se trada da hegemonia regional e tambem global dos EUA. Para um próximo aspeto dos sinais dos países destino eu entrego de volta ao estúdio Weinheim. Obrigado, estúdio Dresda. Resta ser obserado um terceiro aspecto, no que diz respeito aos sinais do país destino e o que revela que aquí se trata de hegemonias dos EUA: A Imagem do inimigo. Todas forças ou governos dum país, que não se subordinam incondicionalmente aos interesses dos EUA, são estimatizados como os “maldosos” pelas médias e em primeiro lugar pelos políticos dos EUA. Assim o então presidente americano George W. Bush criou em 2002 o termo “o eixo do mal”. Naquele tempo Bush se referiu aos países da Coréia do Norte, Irã e Iraque. Eles estavam aliados aos terroristas e ameaçavam a paz mundial. Esses chamados “eixo do mal” podem agora ser acrescentados à vontade dos presitentes dos EUA e por justificação serem abusados por intervenções militares. Assim Obama qualificou também o Iémen ou a Síria e mais países como “eixo do mal”. Por isso não é supreendente que os huthis são continuamente marcados como “rebeldes” ou terroristas. Tal qual como as novas repúblicas populares no sudeste da Ucrânia são designadas como “rebeldes” ou terroristas. Aí naturalmente não é mencionado, que os houthis reunem uma ala política moderada bem como uma ala militante. Os houthis estão inteiramente disponível para uma solução diplomática. Isso também confirma o diplomata e ex-enviado especial da ONU pelo Iémen, o marroquino Jamal Benomar. O levantamento dos huthis só ocorreu porque o Presidente interino Hadi não cumpriu com a sua obrigação única de providenciar eleições democráticas Segundo Jamal Benomar seus esforços para as soluções não se realizaram unicamente pelo facto, de eles terem sido regularmente rejeitados pelos sauditas. Além disso gostaria ainda de mencionar uma outra imagem do inimigo relacionada com o conflicto no Iémen: isto é o Irão. Assim, já desde 2004 quando iniciou a guerra civil no Iémen, o Irão, foi tido várias vezes como culpado de comandar o levantamento dos Houthis e de terem financiado também. Assim disse a jornalista americana e conhencedora da Arábia Saudita, Karen Elliott House em 23 de Abril de 2015 na rádio suíça: Os acontecimentos atuais foram expostos como uma intromissão do Irão no Iémen, como uma ameaça da segurança da Arábia Saudita. O Irão seria o inimigo número um, dois e três e devia ser combatido. Em contrapartida afirmou categoricamente que ele não pôde constatar uma única intromissão do Irão nos trés anos da sua presença no Iémen. Também porta-vozes dos Houthis assim como o governo iraniano rejeitaram essa afirmação como propaganda contra o Irão. Eu cito um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano: “Nós cremos que o problema do Iémen é um assunto interno e nós pensamos que se deveria encontrar uma soloução política. Sangue não pode ajudar a resolver os problemas.” Senhoras e Senhores, até aqui as characterísticas principais dum país conflito, isto é de destino no exemplo do Iémen. Essas confirmam as visões, que os conflito de Iémen também são dirigidos pelos estratégas dos EUA. Só assim pode ser reconhecido que essa guerra, naqual as infraestrutiras dum país são destruidas e que acima de tudo atinge sobretudo a população civil é possível, e que ela quase é objecto de resistência. Assim, segundo informações da ONU, entre outros foram destruidos vários hospitais, escolas, pontes, mesquitas e os três maiores aeroportos do país. Mais sobre o assunto, na nosso segundo parte na qual nós abordaremos os outros dois pontos, como a gente reconhece uma tal guerra pela hegemonia dos EUA. Adeus Até logo.

de dd

Fontes / Links: www.srf.ch/news/international/jemen-arabische-militaerkoalition-beendet-luftangriffe
www.srf.ch/news/international/saudische-luftschlaege-auf-huthi-rebellen-gehen-offenbar-weiter
http://le-bohemien.net/2015/03/18/us-denkfabrik-stratfor-die-falken-der-geopolitik/
http://einarschlereth.blogspot.se/2015/04/jemen-das-ganze-bild.html
www.hintergrund.de/201503263476/politik/welt/jemen-us-vasallen-entfachen-neuen-krieg-im-nahen-osten.html
http://alles-schallundrauch.blogspot.ch/2009/12/jemen-das-neue-mitglied-in-der-achse.html
http://einarschlereth.blogspot.se/2015/04/lugenblasen-uber-jemen-platzen-grotes.html
www.gegenfrage.com/us-drohnenkrieg-im-jemen-groesser-als-in-den-medien-dargestellt/
www.kla.tv/5713
www.kla.tv/3359
www.srf.ch/news/international/es-geht-um-den-wachsenden-einfluss-des-irans-in-der-region
www.kla.tv/5713
www.kla.tv/3359